Veja os cinco bairros com o m² mais caro em Campo Grande

A pesquisa do FipeZap mostra que o valor do metro quadrado ultrapassa os 11 mil em Campo Grande
Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp

Campo Grande vive um “boom” imobiliário com valorização de bairros nobres e, até mesmo, novas regiões vem ganhando destaque nesse mercado. A pesquisa da FipeZap divulgada nesta quarta-feira (6), revelou cinco bairros com o preço do m² mais caro de Campo Grande, ultrapassando a marca dos R$ 11 mil.

O levantamento confirma uma tendência de alta nos preços e consolida a cidade como um dos mercados mais aquecidos do Centro-Oeste.

O bairro com o metro quadrado mais caro atualmente é o Santa Fé, com média de R$ 11.069/m². Em segundo lugar aparece o tradicional Jardim dos Estados, com R$ 10.469/m², seguido por Carandá Bosque (R$ 9.291/m²), Mata do Jacinto (R$ 7.562/m²) e Tiradentes (R$ 6.952/m²), fechando o top 5 da valorização imobiliária na Capital.

Já após esses, aparecem São Francisco (R$6.351/m²), Cruzeiro (R$5.786/m²), Rita Vieira (R$5.700/m²), Vila Nasser (R$4.724/m²) e o Centro (R$4.575/m²).

Segundo o presidente do Secovi-MS (Sindicato da Habitação), Geraldo Paiva, os números refletem mais do que localização privilegiada. “Percebemos crescimento expressivo em regiões como Maria Aparecida Pedrossian e Chácara dos Poderes, impulsionado por loteamentos fechados e imóveis de alto padrão. Já bairros como Nova Lima e Mata do Jacinto tornaram-se polos de adensamento da classe média”, explica.

De acordo com Paiva, Campo Grande conta com cerca de 77 empreendimentos em fase de comercialização, movimentando toda a cadeia da construção civil.

O setor é responsável por grande impacto na economia local: para cada vaga direta aberta, de três a cinco empregos indiretos são gerados em áreas como comércio, transporte, alimentação e indústria moveleira.

O presidente destaca regiões como Cruzeiro, Rita Vieira, São Francisco e Vila Nasser como novas promessas para quem deseja morar bem e investir com segurança, além da expansão horizontal nas Moreninhas, Parque dos Poderes e os arredores das saídas para Três Lagoas e Sidrolândia, com forte presença de condomínios e loteamentos planejados.

“O setor imobiliário é um termômetro da economia local, mas também um instrumento de transformação urbana. Ele contribui com o ordenamento da cidade, geração de renda e melhoria das condições de vida”, pontuou.

Contexto nacional

No cenário nacional, Campo Grande também é destaque entre as capitais brasileiras com maior valorização imobiliária, no primeiro semestre desse ano, a cidade “Morena” registrou alta de 5,94%, com o preço médio do metro quadrado batendo R$6.374, ficando entre as 10 capitais mais valorizadas do Brasil.

No País, o m² registrou alta de 3,33%, de janeiro a junho de 2025. Em 1° lugar ficou Vitória (+11,88%); em 2° Salvador (+9,86%); 3° João Pessoa (+9,20%); 4° São Luís (+8,30%); 5° Belo Horizonte (+7,25%); 6° Belém (+6,79%); 7° Fortaleza (+6,34%); e em 8° Campo Grande (+5,94%).

Já em 2024, o Índice FipeZAP de Venda Residencial registrou uma alta acumulada de 7,73% — a maior dos últimos anos. Campo Grande fechou esse ano com preço médio de R$5.769/m², posicionando-se entre as capitais com valorização moderada, em 2025 tem caminho para bater o número do ano anterior.

“Campo Grande está em um ciclo virtuoso. O PIB de Mato Grosso do Sul vem crescendo acima da média nacional, o que atrai novos moradores, investimentos e impulsiona o setor. No entanto, ainda enfrentamos desafios, como a lentidão na aprovação de projetos e o custo elevado do financiamento habitacional”, finalizou.

 

Publicidade

Colunista